Dizem que a viagem perfeita é circular. A alegria em partir terminando na de voltar. Eu também acredito que sim, mas...
Gosto muito de partir. Do mistério da aventura que tal como um presente se me oferece. Quantos rostos. Quantas histórias. Quantos destinos se cruzarão com o meu? Quantas palavras. Quantos sorrisos. Quantos olhares. Quantos mundos que a pouco e pouco se revelam nesse incomensurável, extraordinário, desconhecido universo.
Quase sempre parto com alegria. Não importa nem a distância, nem o cansaço. Uma viagem é como o abrir de uma janela de onde posso contemplar a vida mas também escutá-la e senti-la através dos inúmeros personagens que contracenam perante o meu olhar atento.
Mas contudo, é no regresso, enquanto a tal janela, lentamente se vai fechando, que procuro reter os ecos, as sombras, as palavras, os sentimentos que me inundam já de saudade.
Na chegada são os afectos mais profundos que me aguardam. Braços abertos. Sorrisos felizes. O coração que sei bate por mim, que me ajuda a
retomar a minha própria história, quase sempre preenchida por rotinas que afastam do sonho e me prendem ao lado mais prático da vida.
Os dias vão passando. Dois, três, e a mala de viagem que tardo em abrir perdura as minhas recordações, permitindo-me devanear ainda mais um pouco, mas acima de tudo, reflectir sobre todas as impressões que os meus sentidos capturam e de onde nascem, todos os meus contos.
E a mala, a minha pequena mala cor-de-rosa, mantém-se ali, semi aberta, como o elo que mantém profícua a minha inspiração.
Até que tomo coragem, e um após outro, os vestidos vão sendo, lenta e cuidadosamente guardados até ao próximo renovar da esperança. Até ao reacender da centelha da paixão pela descoberta. De outros mundos. De outras histórias. De outras vidas.
Gosto muito de partir. Do mistério da aventura que tal como um presente se me oferece. Quantos rostos. Quantas histórias. Quantos destinos se cruzarão com o meu? Quantas palavras. Quantos sorrisos. Quantos olhares. Quantos mundos que a pouco e pouco se revelam nesse incomensurável, extraordinário, desconhecido universo.
Quase sempre parto com alegria. Não importa nem a distância, nem o cansaço. Uma viagem é como o abrir de uma janela de onde posso contemplar a vida mas também escutá-la e senti-la através dos inúmeros personagens que contracenam perante o meu olhar atento.
Mas contudo, é no regresso, enquanto a tal janela, lentamente se vai fechando, que procuro reter os ecos, as sombras, as palavras, os sentimentos que me inundam já de saudade.
Na chegada são os afectos mais profundos que me aguardam. Braços abertos. Sorrisos felizes. O coração que sei bate por mim, que me ajuda a
retomar a minha própria história, quase sempre preenchida por rotinas que afastam do sonho e me prendem ao lado mais prático da vida.
Os dias vão passando. Dois, três, e a mala de viagem que tardo em abrir perdura as minhas recordações, permitindo-me devanear ainda mais um pouco, mas acima de tudo, reflectir sobre todas as impressões que os meus sentidos capturam e de onde nascem, todos os meus contos.
E a mala, a minha pequena mala cor-de-rosa, mantém-se ali, semi aberta, como o elo que mantém profícua a minha inspiração.
Até que tomo coragem, e um após outro, os vestidos vão sendo, lenta e cuidadosamente guardados até ao próximo renovar da esperança. Até ao reacender da centelha da paixão pela descoberta. De outros mundos. De outras histórias. De outras vidas.
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