Acredito que a partir de certa altura, aquilo que nos torna inquietos é acima de tudo, a necessidade premente de verdade.
O tempo estreita-se no futuro, no entanto, o caminho torna-se mais definido. Lá para trás, fica algures no passado, a memória de toda uma aprendizagem a lágrimas e sofrimento cumprida e que nos trouxe justo até aqui, onde mais sábios, descobrimos a nossa alma e toda a beleza interior que ao desabrochar nos vem lembrar, que ela sim, é imortal.
Talvez ao longo da nossa vida, tivéssemos unido os nossos corpos muitas vezes, satisfazendo os desejos do ego, aquele duendezinho ocasionalmente caprichoso e intratável que subsiste entre o coração e a razão mas agora é alma que quer ser tocada e é essa busca premente da autenticidade que se inicia, não apenas no amor mas em todas as coisas.
E de repente a quantidade já não nos inebria, nem tão pouco os momentos fugazes, fúteis e levianos. Tornamo-nos objectivos, selectivos, colocando a fasquia da exigência num plano bem mais elevado.
Lenta e indelevelmente, o desapego foi talvez o aprendizado mais duro. Uma lição que se foi repetindo e levando consigo muitos dos afectos, que julgávamos serem nossos e para sempre, contudo, algo de todos eles, permanece em nós, a riqueza dos momentos, das palavras partilhadas e que misteriosamente, fica guardada bem fundo; não nos lembramos de tudo mas apenas e somente, daquilo que de facto é importante.
Mas nem sempre, esse despertar de consciência se dá de forma serena. Quase sempre, inicia-se uma luta violenta em que tudo é posto em causa, sobretudo aquilo que daqui para a frente queremos que seja a nossa vida, e por isso há que romper com os laços negativos com que entretecemos o passado, especialmente no que respeita ao amor.
A vida encarregou-se de nos mostrar que não é um corpo que enche o vazio que sentimos cá dentro, mas tão somente uma alma, uma alma pois é ela que nos transporta para uma outra dimensão onde o amor deixa de ser apenas um estado de sentir, mas um estado de ser.
O tempo estreita-se no futuro, no entanto, o caminho torna-se mais definido. Lá para trás, fica algures no passado, a memória de toda uma aprendizagem a lágrimas e sofrimento cumprida e que nos trouxe justo até aqui, onde mais sábios, descobrimos a nossa alma e toda a beleza interior que ao desabrochar nos vem lembrar, que ela sim, é imortal.
Talvez ao longo da nossa vida, tivéssemos unido os nossos corpos muitas vezes, satisfazendo os desejos do ego, aquele duendezinho ocasionalmente caprichoso e intratável que subsiste entre o coração e a razão mas agora é alma que quer ser tocada e é essa busca premente da autenticidade que se inicia, não apenas no amor mas em todas as coisas.
E de repente a quantidade já não nos inebria, nem tão pouco os momentos fugazes, fúteis e levianos. Tornamo-nos objectivos, selectivos, colocando a fasquia da exigência num plano bem mais elevado.
Lenta e indelevelmente, o desapego foi talvez o aprendizado mais duro. Uma lição que se foi repetindo e levando consigo muitos dos afectos, que julgávamos serem nossos e para sempre, contudo, algo de todos eles, permanece em nós, a riqueza dos momentos, das palavras partilhadas e que misteriosamente, fica guardada bem fundo; não nos lembramos de tudo mas apenas e somente, daquilo que de facto é importante.
Mas nem sempre, esse despertar de consciência se dá de forma serena. Quase sempre, inicia-se uma luta violenta em que tudo é posto em causa, sobretudo aquilo que daqui para a frente queremos que seja a nossa vida, e por isso há que romper com os laços negativos com que entretecemos o passado, especialmente no que respeita ao amor.
A vida encarregou-se de nos mostrar que não é um corpo que enche o vazio que sentimos cá dentro, mas tão somente uma alma, uma alma pois é ela que nos transporta para uma outra dimensão onde o amor deixa de ser apenas um estado de sentir, mas um estado de ser.
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