Há já algum tempo que tenho vindo a observar ainda mais atentamente, a forma como as mulheres dos nossos dias, têm vindo a conduzir as suas vidas.
Feridas por regras patriarcais, muitas mulheres saíram do extremo da submissão em busca de seu real valor, mas acabaram por se perder, sobretudo da sua verdadeira essência.
É que isto de se ser mulher, é demasiado profundo para se limitar a uma luta incessante pela “igualdade” genuinamente impossível que na minha opinião, mais nos desvaloriza que enobrece.
Ser mulher, é assumir a nossa alma acolhedora, o nosso coração doce, generoso e receptivo.
Ser mulher é sermos capazes de assumir as nossas diferenças a partir da nossa feminilidade e tudo o que de bom isso implica.
Não somos e jamais seremos homens. Não somos melhores nem piores mas sim o feminino complementar do masculino por isso, não devemos nem podemos, agir como eles.
Ser mulher, é um maravilhoso estado de ser. É sermos casa e porto de abrigo. É sermos vida e alma. Sermos capazes de rir enquanto choramos por dentro.
Ser mulher é sermos privilegiadas intermediárias entre o céu e a terra.
Ser mulher é ser o verbo amar tornado gente.
E por tudo isto, não precisamos de igualdade, mas apenas e somente da nossa singularidade.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
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