domingo, 2 de março de 2008
Dentro do peito
Trago dentro do peito, as palavras que não fui capaz de te dizer. Falam de amor, da paixão que vivemos, do desejo que passou de verbo a vida
Trago dentro do peito, a memória de todos os momentos, porém, tal como uma chama que se apaga, chegou ao fim.
Por vezes, todas essas palavras que no silêncio aguardam, trazem até mim uma saudade que dói. Sei que é o medo que cala a minha boca. O medo de ao olhar-te bem fundo nos olhos, as palavras sejam ditas e se tornem vivas, pois o futuro, só pode ser em frente.
Mas algo de bom permanece em nós. A memória de um amor que acontece nas margens do luar, e se tornou eterno porque foi verdadeiro quando vivido, porque encontrei em ti, a continuidade do meu ser.
Sim, guardo dentro do meu peito, e guardarei para sempre, tudo isto a que chamo saudade, pois ela é a memória do coração.
Por isso, a cada reencontro, nasce um sorriso, pois é assim, que os lábios denunciam, que os nossos olhos encontraram, o que a alma procurou.
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