Li algures que as borboletas sáo flores que a natureza desprendeu e que as flores, são as borboletas que ela depois recolhe para as soltar de novo.
Num mundo onde a magia do acreditar quase que desapareceu não deixa contudo de ser reconfortante permitirmo-nos de quando em vez, soltar as nossas asas e voar um bocadinho.
O sonho faz falta porque traz esperança e essa, ao partir do coração das pessoas, retira a tudo a sua beleza.
Se coisas existem que nos fazem suster a respiração, são essas flores aladas que pairam por aí, espalhando beijos fecundos de vida, colorindo o ar num leve e suave esvoaçar, livres.
Generosa, a mãe terra está impregnada de poesia. Em cada flor que desabrocha, em cada árvore que ensombreia, em cada sussuro do mar, na caricia que a brisa do vento traz consigo, no sol que nos ilumina o caminho… até nas lagrimas de chuva.
Incessantes os milagres que de olhos poisados e coração aberto podemos presenciar e perante os quais nos sentimos pequeninos. Triste seria acreditar que o voo da borboleta seria breve e que tal como nós, a sua passagem pela vida seria fugaz. Melhor, muito melhor, será acreditar que embora possa ser assim, não morremos, apenas partimos para outras paragens.
terça-feira, 18 de maio de 2010
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