Quisera eu arrancar-te do meu peito, como erva daninha fosses, mas quis o teu amor, que ele tivesse, profundas raízes que ao se entrelaçarem na minha alma, o tornaram eterno, imortal.
Ah mas como dói, este amor que fica, este imenso vazio. Como queimam estas lágrimas que sei, não posso derramar.
Meu colo, meu porto de abrigo enquanto qual veleiro, por esse mundo me fui encontrando e descobrindo, na alegria de partir pela felicidade de regressar.
Mas quisera eu, arrancar-te do meu peito. Apagar em mim, todos os traços que a ternura deixou ficar. Abafar os ecos dos risos, a memória de todos os sorrisos, quando a vida nos fazia chorar.
Parte, parte de mim e livre voa, ainda que partindo em mil pedaços, este coração que também foi teu. Parte amor maior que o mundo. Parte o abraço, o beijo profundo, com travo amargo de indelével saudade
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário